"Um dia vou sentar em frente a um computador, vou começar a escrever e escrever, cada vez mais. Vou catalogar todas as minhas idéias, até mesmo, aquelas, que nunca tive idéias como escrever. Vou descrever o mundo como eu o vejo e como acho que minhas histórias deveriam ser vistas." - Diego Mascarenhas Ramos (These Are Sunny Days!)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Ele"

As lágrimas não são suficientes
Sufocam!
As palavras surgem
E tomam conta do meu ser...
Não sei quem sou
Ou pra onde irei... 
Eu sei o Presente.
Lembro o Passado! 

20 de setembro

E o céu morreu
Não há estrelas para falar
Ou contar...

E o dia mais especial se perdeu
Entre o passado ficou...
Morreu!

As trevas estão dominando
O calor é necessário
Porém o frio é dominador...

HOMENAGEM AOS AMIGOS...




2009... Aquele momento decisivo, o momento esperado por todos aqueles que sonham com uma graduação. Quem diria que em um município situado às margens da BR 010, de aproximadamente 51 mil habitantes eu iria conhecer pessoas tão amigáveis e complexas quanto as que aqui conheci. Quem diria que eu sairia de casa tão cedo para enfrentar a vida longe de meu alicerce. Àquela mulher batalhadora, firme e dedicada. Mas infelizmente esta não é uma homenagem à ela, mesmo assim... Mãe muito obrigada!

Voltando à São Miguel do Guamá. Sim. Aqui eu encontrei pessoas extraordinárias, com quem aprendi muito. No início foi tudo muito difícil. Morar longe de casa, conviver com pessoas de hábitos diferentes. Foi muuuuuito difícil.

16 de fevereiro de 2009. Recepção dos então calouros. Nunca vou esquecer aquele dia, afinal foi quando tive o primeiro contato com alguém que levarei para sempre comigo. Não vou esquecer da Graciele dançando com o Danilo, do Dean comendo aquele sanduíche, da nossa correria a procura de livros de Física pelos vizinhos... Tudo para ganharmos uma gincana que tinha por prêmio um passeio... Passeio este que nunca ocorreu.

Primeiro dia de aula... O vatapá... Tadinha da minha amiga... Uma semana passou. Eu era uma estranha no meio de tantos veteranos. Mudei de república E tinha uma certa Enferrujada que havia chamado uma certa Mentira para morarem juntas, e eu logo disse, vou morar com vocês também. Nem perguntei se podia...

Não é que eu queira me demorar na homenagem. Mas eu vou sentir muita falta de tudo isso!
Aqui eu aprendi a dançar, aprendi a me amar antes de mais nada. Aprendi que se eu quiser ser uma boa profissional terei que suar muito, pois tudo depende da minha garra.
Observando o Dierimi, aprendi que não sei de nada. Que tenho muito o que estudar, muito o que aprender com a Física. A Ilciclenes me mostrou o que é ter segurança, ela é dona de uma linda oratória.

O pessoal da graviola, o que dizer deles?! Simplesmente não teria a menor graça estudar aqui sem suas piadas inconvenientes. O Giomar e suas pérolas, o Silvio e suas histórias de pescador, o Dean e suas imitações.

Obrigada ao Gustavo, por sua voz e risada espalhafatosa, Obrigada pelos minicursos ministrados, sempre muito falados pela UEPA. Obrigada também por muitas vezes compartilhar seu conhecimento e cultura com a gente.

Em falar em conhecimento, não posso deixar de falar do meu grande amigo, futuro advogado... Senhor Karelle Freitas. Obrigada. E desculpa, desculpa pela praga que lhe joguei, mas entenda, eu não queria que você me abandonasse né. Gente, pra quem não sabe ele já passou em tantos concursos que já perdi as contas. Com essa idade já é gerente de uma das agências dos Correios. O meu amigo, com o perdão da palavra, é foda, é um dicionário ambulante! Obrigada nerd pelas dicas, pelo conhecimento que me proporcionaste. E olha quero desconto viu!

Sentirei saudade das mamães Kátia, Raquel e Fabiana, espero que seus filhinhos sejam sempre motivos de orgulho, que tragam mais luz e sabedoria para a vida de vocês.

Não posso esquecer dos papais. Marco Antônio, sempre muito dedicado. Kelison, o coruja. Ele realmente é um grande pai. Abro um parênteses aqui para lhe agradecer pelas trocas de conhecimentos. Ronald, que foi uma surpresa para todos. E ao futuro médico, Harisson, o Turista, quase não vinha para a universidade, porém sempre que vinha nos agraciava com seu conhecimento, principalmente nos seminários. Quero aqui Harisson lhe pedir desculpas pelo momento chato que tivemos.

Quanto aos seminários... O que dizer do Darlan? Seja em seminários, ou vídeos... Seus olhos estavam sempre fechados!

Eu falei que era uma rápida homenagem, e estou me prolongando assim como o Harisson...

Voltando ao assunto turismo, temos também Aline, que além de turista era uma pedra preciosa... E falando em pedra preciosa, a Raimunda Graciete. Amei conhecê-la. É dona de um talento incrível. Seus desfiles sempre eram muito bem comentados. Super calada e simples, voz doce... Tem como não amar?

Em falar em pessoa doce, quem não lembra da Gleyce Kelly? Suas colocações sempre bem postas, suas correlações sempre bem feitas. No entanto, detestava bagunça. Sua personalidade às vezes incomodava, principalmente a galera da Graviola, mas é inegável que a mesma nos engrandeceu muito.

Falando das pessoas que por alguns motivos desistiram ou trancaram o curso, cito aqui o queridíssimo Dennis, não é Dean! Sempre alegre e sorridente. Jamais será esquecido pela turma.

Temos também a Rayane. Essa era uma figura. Tínhamos uma relação de amor e ódio. Até porque morávamos juntas e temos personalidades opostas. Todo dia era uma briga. Tivemos muitos altos e baixo. No entanto, aprendi com ela algo muito importante, a nunca baixar a cabeça. E talvez por isso brigávamos.  Me ensinou a lavar roupa e cozinhar. Enfim, ela nos deixou quase no fim do curso, doida, muito doida. Mas enfim, ela teve seus motivos. Rayane, eu tenho tanto pra falar de ti e para ti, é tanta coisa, que não caberia aqui. Então o que importa é que valeu a pena. Afinal é sempre isso que importa no final.

Não tem como falar da Rayane e não falar da Pollyana. Sempre um conflito. Às vezes eu não conseguia ser paciente com as duas. A gente teve nossas diferenças, impossível não ter. Mas a Pollyana é uma pessoa extremamente interessante, tenho certeza que conseguirá alcançar todos seus objetivos. Além do quê, ela fez o Adailson chorar, pena que perdi essa cena. Olha quero que saibas que torço muito por você e pelo Rodrigo, vocês, assim como todos, terão um futuro brilhante, pois são muito merecedores.

Vivi e Railde, é indiscutível o tanto que vocês batalharam por esta festa. Acho que vocês merecem palmas pelo trabalho e por tudo o que ouviram, todos os desabafos e cochichos. E Vivi, cuidado com a inércia.

Não posso esquecer de lembrar e agradecer Danilo. Obrigada por tudo, por ter me aguentado e por ter me proporcionado tua amizade. Foi o primeiro da turma que eu conheci, ainda na palestra de recepção dos calouros. Acho que você já tá cansado de ouvir, mas pode contar comigo sempre.

Erick, meu amor, obrigada por me ensinar a dançar. Obrigada pelas barcas, por ser sempre tão companheiro e carinhoso. Sempre lembrarei do teu sorriso! Te adoro tanto.

E por fim, meus companheiros de equipe, Adailson, Charles, Vanessa e Graciele. Obrigada mesmo, de coração. Adailson, o pai de família, sempre muito ocupado, mas nunca nos deixou na mão. Charles, confesso que já me estressei muito contigo, às vezes você era muito lento, caramba! Mas sempre bem confiante no que dizia, apresentava um trabalho muito bem feito. Vanessa... Obrigada. Brigamos muito, mas de uns tempos pra cá paramos. Acho que crescemos, evoluímos. Hoje eu consigo te entender. Vou sentir muito tua falta. Vivemos muita coisa juntas. Lembro daquele reggae em Castanhal, do forró no Engarrafamento, de como todos na tua casa me recepcionaram bem. Você foi meu segundo contato aqui.

Graciele... acho que daria um capítulo de livro tudo o que tenho pra falar desta pessoa. A nanica, a mentira! Foi como uma mãe. Brigava quando tinha e quando não tinha razão, e eu sempre ouvia caladinha, morrendo de medo. Fazia eu estudar, me convidou para ser sua parceira de TCC. Muito fria sempre, pessoa de poucos abraços, mas sempre compreensiva e companheira. Alguém que admiro muito. Uma mulher de fibra, que já quebrou muito a cara. Só a vi chorar três vezes, e quando me abraçou pela primeira vez eu tive que sair pra chorar num cantinho sozinha de tão emocionada que fiquei. E eu quase não choro, nem gosto. Obrigada viu Mentira...

Obrigada amigos, sei que posso chamá-los assim, porque sei que se eu precisar de qualquer coisa, sei que poderei contar com vocês. Se esqueci de alguém, perdão. Mas quero que saibam que todos tem um lugar cativo neste lado do peito, neste lado esquerdo. Todos tem um lugar cativo neste músculo involuntário que pulsa.

Afinal, passamos por muitas coisas juntos, e a cada obstáculo saíamos mais forte. Mesmo na Tragédia, aqui com letra maiúscula, e todos sabem a quem estou me referindo. Aquele momento foi um divisor de águas. E conseguimos superar. Mostramos o propósito a que viemos.

Espero que um dia possamos nos encontrar, relembrar os momentos e viver outros. Fazer outros momentos inesquecível. E este, meus amigos, é apenas o início!